Entardecer os sinais de envelhecimento? O melhor amigo.
O maior amigo contra os sinais de envelhecimento da pele
Se o teu primeiro pensamento foi “protetor solar”, boa! Estás no caminho certo!
Só aqui entre nós, até quando é que a tua utilização do protetor solar se cingia apenas às idas à praia, piscinas e afins? Quantas vezes te disseram ou até tu disseste a alguém, estás tão pálida, precisas de ganhar uma corzinha, associando uma pele morena a saúde. A importância que o sol tem em nós é indiscutível, desde a produção de hormonas que nos promovem uma sensação de bem-estar, alegria e também a síntese de vitamina D. No entanto, a exposição de forma desprotegida a estes raios podem provocar mais danos do que apenas o aceleramento do envelhecimento da pele mas também queimaduras e levar ao desenvolvimento de cancro.
A verdade é que quando nos começamos a informar ou quando nos informam desde cedo sobre os malefícios das radiações UV na nossa pele, os nossos hábitos também começam a mudar e a mentalidade de que pele bronzeada é que é saudável também irá mudar.
Quais os efeitos das radiações ultravioleta na pele?
O espetro ultravioleta representa 5% da energia que atinge a Terra. A radiação ultravioleta subdivide-se em UVA, UVB e UVC, em que a radiação UVA é a que representa uma fatia maior desta divisão.
Estes 3 tipos de radiação têm um nível de penetração diferente, sendo que a radiação UVA é a que consegue chegar a camadas mais fundas da nossa pele – derme. Posteriormente, a radiação UVB atinge a camada da pele mais superficial – epiderme e a radiação UVC fica retida na camada de ozono.
Por este motivo, é que nunca te apercebeste de haver protetores a combater as radiações UVC. Então falemos das duas que têm um papel mais fulcral na pele, a radiação UVA e UVB.
As radiações UVA têm um comprimento de onda entre 390 e 315 nm, em que têm a capacidade de chegar até aos melanócitos, sendo os mais responsáveis por desencadear os sinais associados ao envelhecimento da pele, tais como, pigmentação,
Estão a ver quando estão na esplanada, vão no carro ou até mesmo na praia e sentem aquela sensação de o sol estar a queimar? E que, em algumas das vezes resulta numa bela queimadura? Os raios UVB são os responsáveis por isso.
Todos estes fatores têm a capacidade de desencadear um stress oxidativo no teu organismo em que este stress oxidativo tem a consequência de provocar danos nas tuas células. Existem diversas estratégias para ajudar a controlar os danos deste stress oxidativo, começando pelo uso do protetor solar e a inclusão de ingredientes com capacidade antioxidante também irão fazer o seu papel.
Qual o papel do protetor solar na pele?
Como já referi, o protetor solar têm uma ação de proteger- nos de fora para dentro, o que significa que não tem qualquer controlo sobre os fatores internos que promovem naturalmente este processo de envelhecimento (genética, alterações hormonais, a distribuição da gordura facial altera-se, a estrutura óssea é diferente).
No entanto, os fatores externos também têm o seu papel no envelhecimento cutâneo precoce. O protetor solar sendo um produto de aplicação tópica e que cuida de nós de fora para dentro, protege-nos do fator externo que mais contribui para este envelhecimento cutâneo, a radiação ultravioleta – fotoenvelhecimento. Por alguma razão, o protetor solar é um ótimo aliado para nos ajudar a afirmar que a idade não é o fator mais importante para determinar o grau de envelhecimento da pele.
Todos nós conhecemos pessoas com idades diferentes, em que muitas das vezes, a mais velha aparenta ter uma pele mais bem conservada do que a mais nova, certo?
O papel fulcral de um protetor solar é proteger a nossa pele de forma a diminuir o impacto das radiações na nossa pele. Como referi em cima, dos vários espetros de radiação, os protetores solares são formulados e desenvolvidos de forma a proteger contra os raios UVB e UVA.
No entanto, nem todos os protetores solares conferem proteção contra os raios UVA, ao contrário da proteção contra os raios UVB que existe em todos os protetores e à qual a sigla FPS se refere.
Os filtros utilizados nos protetores solares, de uma forma geral, dividem-se em, filtros orgânicos/químicos e filtros inorgânico/minerais, com a capacidade de refletirem mas também de absorverem absorverem radiação.
Como sei se o meu protetor tem proteção contra os raios UVA?
Na verdade é algo bastante intuitivo, isto porque quando é o caso é referido na embalagem do produto como um círculo a indicar “UVA” , ou no caso de protetores coreanos apresenta-se como “PA” .
É importante, ainda considerar efeitos não imediatos e que
são mais graves, que devem ser prevenidos. Neste caso refiro-me há
possibilidade de se desenvolver melanomas e cancros espinocelulares.
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